Chegava ao Rio de Janeiro. A cidade adjectivada de maravilhosa, de apaixonante e mágica. A cidade que pode atravessar a vida. O lugar que Deus criou em semelhança ao seu sonho mais bonito. À parte da hipérbole sentimental que corre o mundo chegava ao Rio para testemunhar a sua audácia. Até chegar ao Rio de Janeiro não acreditava em amores à primeira vista. Mas ali, tudo é possível e tudo pode acontecer em instantes.
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Ilhabela, sim, escreve-se junto, ou Ilha de São Sebastião. A cerca de três horas de São Paulo, no litoral norte, com cerca de trinta mil de habitantes, a IlhaBela é o destino de fim-de-semana, de férias ou para viver. Este é um daqueles lugares que facilmente me apaixonei e que poderia pregar uma bela rasteira ao meu destino. Continuar a ler…
Brasileiro é uma pessoa alegre, com sentido de humor, que oferece o que tem e o que não tem! Abre a porta de casa para o estranho ou para vagabundo. Não tem receio porque o medo está sentado todos os dias na calçada. Vive e pronto! A vida é feita para viver, não pensa muito, vive! Se não está bem com a vida que leva, muda e pronto! Tudo começa de novo.
Chegava a São Paulo disponível para todos os imprevistos! Sambar na praça, encontrar o pub mais escuro, vaguear na avenida paulista, comer pastel de queijo e beber caipirinha. Não foi nada disto que aconteceu, Marcel levou-me a conhecer a arte urbana na Vila Madalena.
Conhecem a sua letra?
Alguma coisa acontece no meu coração
Que só quando cruza a Ipiranga e a avenida São João
É que quando eu cheguei por aqui eu nada entendi Continuar a ler…
Atravessei a fronteira para o Brasil e tudo se transformou. As estradas passaram a ser autoestradas e o verde ganhou outra intensidade. A barreira do pó da terra ficou interdita à passagem no Pantanal. Os mogotes altos, os papagaios, os rios. Não me arrependi de viajar 21 horas de autocarro.
Entrei em São Paulo com a impressão de chegar a Lisboa. Os edifícios antigos, a calçada e as praças. O pastel de bacalhau, a empada de carne, o pastel de nata. A língua. Podia estar em Lisboa se não sentisse o calor intenso e húmido e a musicalidade do português.
Soluções para viajar: Redes de amigos
Maio 20, 2017Muitas vezes questionam-me sobre os tantos amigos que fui encontrando pelo caminho. Como os conheci? Onde os encontrei? Se viajei muito tempo com outros viajantes? A rede de amizades que fui travando ao longo da viagem surgiu de diversos ângulos. Desde de amizades travadas no autocarro, em hostéis, pelo Couchsurfing, no Workaway, amigos dos amigos ou amizades travadas num outro lugar qualquer. No autocarro, no boteco da esquina, no restaurante, nas aulas de mergulho, nos museus ou nas caminhadas. Tal como a vida, a viagem foi me colocando as pessoas certas no caminho. Continuar a ler…
Soluções para viajar: Couchsurfing
Maio 8, 2017Vivemos na era tecnológica onde a internet permite-nos abrir o mundo através de novas portas. Viajar nunca foi tão fácil! A saudade não causa lágrimas porque existe o Skype, o Whatapp, ou o Viber. Encontrar alojamento está ao alcance de um clique no Airbnb, no Booking.com ou no HostelWorld. A internet revolucionou as viagens. Para além das plataformas de alojamento e redes de comunicação, a criatividade foi mais além. Há plataformas para encontrar alojamento gratuito de diversas formas. Alojamento totalmente gratuito na base da partilhas de novas culturas, em troca de trabalho, em troca de cuidar dos animais de estimação ou, até mesmo por troca de casa. A minha experiência de mochileira na América Latina foi realmente extraordinária e muito se deveu ao Workaway e ao Couchsurfing!
Samaipata é uma pequena aldeia a caminho de Santa Cruz de la Sierra, onde o turista pode ficar enfeitiçado. Assim aconteceu com Andres, Serdar e tantos outros que chegaram a Samaipata e ficaram! Uma pequena aldeia, com ruas arranjadas, onde se respira ar puro e uma tranquilidade silenciosa. Uma aldeia de mochileiros, hippies, aventureiros e nómadas. A pouco mais de cem quilómetros de Santa Cruz de la Sierra, este é o refúgio de muitos bolivianos e estrangeiros.